Quando vierem a público os 40 nomes que seriam investigados pelo Supremo
Tribunal Federal, a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo
Janot, o Brasil estava diante de uma realidade distinta; ao
contrário de uma 'corrupção sistêmica', a serviço de um 'projeto de
poder', o País descobrirá que políticos de todos os partidos, inclusive
da oposição, podem ter se beneficiado de doações legais e ilegais das
empreiteiras nos últimos anos; revelação de que presidentes de três
partidos – Eduardo Campos, do PSB, Sérgio Guerra, do PSDB, e Ciro
Nogueira, do PSB – foram citados nas delações premiadas dilui
responsabilidades e revela a urgência de se coibir o financiamento
privado à política, mas porque o executivo foi blindado? Porque a rapidez de transferir a culpa para o legislativo e para o candidato ao presidência Aécio neves e tentar tirar o foco da presidente? Porque Janot insiste em blindar Dilma?
Até quem não tem lógica para apurar esse fatos ficaria sem lógica!
Será Dilma Rousseff a intocável de Janot? ou terá, também, um
benefício colateral? Como o foco migrará do Executivo para o
Legislativo, ela poderá sair, ainda que temporariamente, da linha de
tiro, como estratégia, e Janot corre desesperadamente para focar no legislativo cuidar da imagem de Dilma, do PT e de Lula.
E, com tantos políticos citados,
haverá a oportunidade para se atacar a raiz de todos os escândalos, e achar o chefe desse imensurável escândalo?
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