O
sacrifício não foi em vão, pois a constante pressão da oposição
arregimentou muitos votos contra a MP 664 e fez com que o Governo
recuasse parcialmente e apresentasse mudanças nas regras, "minimizando" o
calvário das pensionistas.
O
texto-base é o relatório do deputado Carlos Zarattini (PT-SP), que foi
aprovado por 277 votos a 178. De acordo com o texto, será mantido o
valor integral da pensão para os segurados do Regime Geral da
Previdência Social.
Na
MP original, a pensão para um único dependente seria de 60% do salário
de contribuição, por exemplo. Outras regras, como carência de
contribuições ao INSS e tempo de união estável foram mantidas, com
atenuantes.
A sessão do Plenário chegou a ser
interrompida por causa de tumulto durante protesto contra a MP. Manifestantes
de algumas centrais sindicais foram retirados das galerias a
pedido do presidente da Câmara. Em meio a um tumulto nas galerias, manifestante chegou a mostrar as nádegas. Antes de sair, eles fizeram paródia de um
samba, cantando “PT pagou com traição a quem sempre lhe deu a mão” e gritaram
palavras de ordem contra o governo e contra as alterações nas regras da pensão
por morte.
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