Apesar de a cidade de Cametá ter sido declarada Patrimônio Histórico Nacional, poucos são os benefícios advindos disso que possam fomentar a atividade econômica do turismo. Não é visível a preservação dos prédios públicos e, particularmente, dos de real valor histórico no município. Alguns documentos históricos estão no Museu de Cametá, embora sem catalogação. Parte do casario antigo da Primeira Rua foi demolido ou assolado pela erosão do rio, que já desgastou muito a orla da cidade. Ainda há a destacar os prédios antigos, como as igrejas de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, da Aldeia, da Matriz, o Grupo Escolar Dom Romualdo de Seixas e a Prefeitura. Esses prédios integram um roteiro turístico chamado de Museu Contextual, organizado pela Secretaria de Cultura.
O artista Constantino Pedro Chaves da Motta, que participou do cenário artístico no século XIX, é pouco conhecido e sua produção se perdeu quase que completamente, restando no Pará, apenas para apreciação do público, raras obras como a pintura Cólera Morbus.
No esboço biográfico sobre o artista, encontra-se a ilustração do monarca Pedro II com a seguinte legenda: “Reprodução fotográfica da tela de Constantino Pedro Chaves da Motta, fixando o imperador D. Pedro II, hoje propriedade do Conselho Estadual de Cultura. Foi encomendada para compor os salões da Assembleia Provincial.
A tela encomendada para servir de prova de ofício, retrata a comitiva do Vice-presidente da Província Ângelo Custódio Corrêa à cidade de Cametá, prestando solidariedade a comunidade assolada pela cólera.
Segundo a Professora e Historiadora Sandra Emelia a obra não tem preço é um retrato histórico da cidade de Cametá e do Brasil.
Perguntado a um colecionador sobre o valor da obra ele não sobe ao certo mesurar o valor da obra, mas sabe-se que este quadro vale mais de 1 Milhão de Reais.
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