Diante do contingente de 14. 300 policiais militares atuando em
todo o Estado do Pará, nem é necessário fazer muitos cálculos para
perceber que o quantitativo é insuficiente para atender a uma população
de cerca de oito milhões de pessoas.
Com a estimativa de que sobre cerca de 10 mil policiais militares
atuando diretamente nas ruas, a Associação dos Cabos e Soldados da
Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar do Pará (ACSPMBM) não
hesita em apontar a insuficiência de contingente como o principal
problema estrutural enfrentado pela polícia hoje. “O efetivo da polícia
hoje é de 14.300 homens, mas muitos estão à disposição, ou estão fazendo
cursos para sargento, ou estão afastados por doença... Com isso a gente
estima que tenham cerca de 10 mil homens atuando na rua para atender a
uma população de oito milhões de pessoas”, destaca o presidente da
associação, cabo Francisco Xavier. “A ONU (Organização das Nações
Unidas) aponta que é necessário uma média de um policial para cada 250
habitantes. Se seguíssemos isso, teríamos que ter 30 mil homens nas
ruas”.
Já está ficando preocupante em Cametá a falta de policiais para suprir todo o município, o problema, segundo alguns policiais, é ainda mais grave no interior do município, principalmente nas vilas populosas como vila do Porto Grande, Juaba e Carmo do Tocantins onde o contingente chegar a um par, quanto têm gente pra mandar diz um policial " Cobre um Santo e descobre outro".
Fica a pergunta para o povo do Baixo Tocantins; Onde estará o problema da falta de segurança publica? ou na gestão ou na falta de investimento?
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