Os manifestantes utilizaram distorcidamente o trecho bíblico
de Mateus 5:10: “Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da
justiça”. As imagens voltaram a circular nas redes sociais e têm ofendido
profundamente diversos grupos cristãos.
Lula afirmou em um de seus celebres discursos aos militantes
do (PT) que “só Jesus Cristo ganharia dele”.
“Eu tenho uma história pública aqui no Brasil e acho que só
ganha de mim aqui no Brasil, Jesus Cristo. Pense num cabra conhecido e marcado
nesse país”, afirmou.
O ex-presidente ainda comparou a condução das investigações a
atos de perseguição e chegou a citar o sofrimento de Cristo.
“Eu falo para o meu filho: ‘Não fica com raiva. É assim
mesmo. Vamos suportar’. Jesus Cristo sofreu mais do que nós. Tiradentes foi
crucificado e somente depois de mais de cem anos que ele foi transformado em
herói. Se a gente tem que pagar esse preço, vamos pagar”, disse.
A santidade que envolve o nome de Deus e a perseguição
sofrida por Jesus não merecem estar relacionadas às acusações feitas ao
ex-presidente. Sua tentativa de se colocar como uma figura bíblica dá sinais do
desespero que tem dominado a defesa de Lula.
No Partido dos Trabalhadores a religiosidade Lulista
significa alguma coisa, é o seguinte: a legenda não teme, resiste. Mais:
acredita em vida depois da morte. Melhor: a nota passa impressão de que a
legenda de Lula já alcançou o paraíso. Após fenecer como partido, o (PT)
ressurge na forma de uma religião. E tenta a sorte como igreja, será que em
Cametá terá uma catedral? Quem seria o Bispo?
Talvez seja uma tentativa de transformar Lula em “Jesus
Cristo”, como se sua prisão fosse um ato messiânico. Depois a Polícia Federal,
como o Império Romano, chega para conduzi-lo à “cruz”. Lula está buscando
símbolos. Os líderes do partido os apóstolos e a militância os seguidores.
Missionários petistas dos novos tempos, Gleisi, Haddad,
Gabrielli e até a pecedobê Manuela se dispõem a arrastar as correntes do seu
líder messiânico na internet porque são movidos por uma fé de inspiração
cristã. O partido quer comparar a ida de Moro ao Ministério da Justiça como uma
espécie de ingnição politica-religiosa. Seus devotos tanto em Cametá como no
Brasil se alimentam da certeza de que a divindade presa é uma potência moral e
ética, que não deve contas senão à sua própria noção de superioridade, e que os
celebres intelectuais petistas estão acima da “verdade”.
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