“Tudo o que é bom para o PT é ruim para o Brasil.” Não é a primeira vez
que escrevo sobre a frase que mais me rendeu protestos. Até alguns
“conservadores” fizeram um muxoxo: “Cheira a preconceito.” E daí? O preconceito
também é uma realidade discursiva definida por marés influentes de opinião. Não
ter alguns corresponde a reforçar outros. Vejam dom Tomás Balduíno, que trocou
a Teologia pela Escatologia da Libertação.
Ele acredita que lugar de auto-intitulados sem-terra é quebrando o
Parlamento ou tungando propriedade alheia. Opor-se a tal prática seria
preconceito.
A esquerda ganha território na pobreza, pois ela inventa um produto
milagroso, a cura do homem animal na sociedade, resolvendo a fome divinamente,
o socialismo matou quase 200 milhões para criar o “novo homem”, e sua primeira
vítima foi a liberdade.
A esperança é o elixir do PT, uma espécie de mandinga milagrosa. Todas
as mandingas socialistas na história foram um fracasso total, o socialismo esta
mais por uma questão de fé e insistência.
Os professores “conservadores” preferem ficar no armário, praticando uma
ideologia que não ousam dizer seu nome, temem ser queimado na foqueira pela
“Intelectualidade marxista”. O bom que não vão para a fogueira. Sendo assim a
esquerda e o PT leva vantagem na guerra de valores, por serem ativos e
organizados.
Como diz a Bíblia; “Os filhos das trevas são mais rápidos que os filhos
da luz”.
Muitos jornalistas acham normal ter como fonte um ladrão – sobretudo se
ele roubar em nome da causa –, mas fogem de um “reacionário” ou “direitista”.
Supostas maiorias teriam mais direito a preconceitos do que um indivíduo. Com
efeito, não existiria totalitarismo sem as massas e suas rebeliões.
Sou tentado a defender o direito que todos temos de ter alguns
“preconceitos”. Um sujeito cem por cento tolerante é desprovido de moral
pessoal e imprestável para uma ética coletiva. É preciso dizer em certos casos:
“Isso não!” Um homem sem preconceitos é um empirista empedernido, uma besta, um
monstro amoral.
Há um quarto de século toleramos a ladainha petista sobre “um outro
mundo possível”. Até há pouco, os petistas nos vendiam um certo “socialismo
democrático”, modelo venezuelano de governar, e hoje? Se calaram?
Nunca houve socialismo democrático ou marxismo cristão. Como disse
Martin Luther King; “ O comunismo existe hoje por que o cristianismo não está
sendo suficientemente cristão”.
Esquerdistas, no entanto, não reconhecem em Fidel Castro um facínora e
têm num homicida compulsivo como Che Guevara um herói, ainda a render filmes e
rococós sentimentais. Entronizam um bufão como Hugo Chávez no posto de futuro
mártir das causas populares.
Em Cametá, as seduções do demônio totalitário estão ativas e plasmadas
no PT, que segue o figurino do Moderno Príncipe gramsciano.
Gramsci queria o “partido” que faria a transição para o socialismo,
utilizando principalmente a cultura e a educação como fonte formadora de
ideologia, aproveitando-se das fragilidades da democracia. Leninismo e fascismo
em pacote único. Ele já havia aposentado as ilusões armadas na Europa, mas não
a tara totalitária. O PT como não conseguiu empregar o projeto socialista no
Brasil, investiu no exterior como Venezuela, Bolívia, Cuba e outros, o demônio
é ideológico.
O que fazer Cametá?
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