terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

A FÁBULA PETISTA E O SEU DEMÔNIO EM CAMETÁ


“Tudo o que é bom para o PT é ruim para o Brasil.” Não é a primeira vez que escrevo sobre a frase que mais me rendeu protestos. Até alguns “conservadores” fizeram um muxoxo: “Cheira a preconceito.” E daí? O preconceito também é uma realidade discursiva definida por marés influentes de opinião. Não ter alguns corresponde a reforçar outros. Vejam dom Tomás Balduíno, que trocou a Teologia pela Escatologia da Libertação.

Ele acredita que lugar de auto-intitulados sem-terra é quebrando o Parlamento ou tungando propriedade alheia. Opor-se a tal prática seria preconceito.
A esquerda ganha território na pobreza, pois ela inventa um produto milagroso, a cura do homem animal na sociedade, resolvendo a fome divinamente, o socialismo matou quase 200 milhões para criar o “novo homem”, e sua primeira vítima foi a liberdade.
A esperança é o elixir do PT, uma espécie de mandinga milagrosa. Todas as mandingas socialistas na história foram um fracasso total, o socialismo esta mais por uma questão de fé e insistência.

Os professores “conservadores” preferem ficar no armário, praticando uma ideologia que não ousam dizer seu nome, temem ser queimado na foqueira pela “Intelectualidade marxista”. O bom que não vão para a fogueira. Sendo assim a esquerda e o PT leva vantagem na guerra de valores, por serem ativos e organizados.
Como diz a Bíblia; “Os filhos das trevas são mais rápidos que os filhos da luz”.
Muitos jornalistas acham normal ter como fonte um ladrão – sobretudo se ele roubar em nome da causa –, mas fogem de um “reacionário” ou “direitista”. Supostas maiorias teriam mais direito a preconceitos do que um indivíduo. Com efeito, não existiria totalitarismo sem as massas e suas rebeliões.

Sou tentado a defender o direito que todos temos de ter alguns “preconceitos”. Um sujeito cem por cento tolerante é desprovido de moral pessoal e imprestável para uma ética coletiva. É preciso dizer em certos casos: “Isso não!” Um homem sem preconceitos é um empirista empedernido, uma besta, um monstro amoral.
Há um quarto de século toleramos a ladainha petista sobre “um outro mundo possível”. Até há pouco, os petistas nos vendiam um certo “socialismo democrático”,  modelo venezuelano de governar, e hoje? Se calaram?

Nunca houve socialismo democrático ou marxismo cristão. Como disse Martin Luther King; “ O comunismo existe hoje por que o cristianismo não está sendo suficientemente cristão”.  

Esquerdistas, no entanto, não reconhecem em Fidel Castro um facínora e têm num homicida compulsivo como Che Guevara um herói, ainda a render filmes e rococós sentimentais. Entronizam um bufão como Hugo Chávez no posto de futuro mártir das causas populares.

Em Cametá, as seduções do demônio totalitário estão ativas e plasmadas no PT, que segue o figurino do Moderno Príncipe gramsciano.

Gramsci queria o “partido” que faria a transição para o socialismo, utilizando principalmente a cultura e a educação como fonte formadora de ideologia, aproveitando-se das fragilidades da democracia. Leninismo e fascismo em pacote único. Ele já havia aposentado as ilusões armadas na Europa, mas não a tara totalitária. O PT como não conseguiu empregar o projeto socialista no Brasil, investiu no exterior como Venezuela, Bolívia, Cuba e outros, o demônio é ideológico.

O que fazer Cametá?

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