O Ministério Público Federal irá abrir uma investigação para
apurar possíveis depósitos e transferências bancárias do deputado Jean Wyllys e
o advogado Zanone Manuel de Oliveira, que trabalha na defesa de Adélio Bispo de
Oliveira, o terrorista que esfaqueou e tentou matar o presidente Jair Bolsonaro
ainda na época de campanha. O objetivo é saber se Jean Wyllys pagou pela defesa
de Adélio Bispo e se há envolvimento entre os dois.
A decisão da abertura de investigação veio após várias
denúncias e questionamentos de jornalistas, deputados e até do próprio
presidente sobre o atentado e sobre um possível envolvimento de Jean Wyllys no
caso.
O agora ex-deputado decidiu renunciar ao cargo e fugir do
Brasil para a Espanha, exatamente no mesmo dia em que a OAB pediu para que a justiça não
obrigue o advogado de Adélio a divulgar quem está pagando por seus honorários.
Jean relatou que só está saindo do Brasil por conta de supostas ameaças, porém,
não apresentou provas dessas ameaças e nem denunciou aos órgãos responsáveis.
Investigações anteriores mostraram que Adélio Bispo visitou
várias vezes a Câmara dos Deputados em anos anteriores e dados recolhidos pela
PF mostram que ele teria voltado até lá no mesmo dia do atentado contra o
presidente. O criminoso já foi filiado ao PSOL, mesmo partido de Jean Wyllys,
até 2014.
Há dois dias a Justiça Federal de Juiz de Fora (MG) decidiu
prorrogar por mais 3 meses o inquérito que investiga quem pagou pela defesa de
Adélio Bispo. O pedido veio da Policia Federal que está empenhada em elucidar o
caso o mais rápido possível.
Ixi a coisa vai pegar
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