Para José Paulo Zeetano Chahad, professor da Universidade de São Paulo
(USP) e especialista em mercado de trabalho, este não deve ser o foto
das discussões. "A distinção entre atividade-meio e atividade-fim está
se tornando cada vez menos relevante no processo produtivo. A produção
moderna é realizada em forma de cadeias produtivas, pois ninguém é capaz
de fazer tudo sozinho", afirmou.
Para Chahad, o próprio governo, que é crítico ao projeto, é um dos
principais agentes da terceirização. "Como hoje, de fato, terceirizar
significa precarizar, então o próprio governo promove esta
deterioração", diz, citando amplos setores do Executivo, do Legislativo e
do Judiciário. Segundo ele, o governo petista não enxerga que a
realidade mudou e que, atualmente, o setor de bens e serviços emerge
como principal empregador da economia brasileira. "Hoje a realidade é
outra, com a emergência do terciário como maior empregador, mas o
governo não quer mudar".
Fonte: http://veja.abril.com.br
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