quarta-feira, 22 de abril de 2015

O governo do PT critica, mas é um dos principais agentes de terceirização


Para José Paulo Zeetano Chahad, professor da Universidade de São Paulo (USP) e especialista em mercado de trabalho, este não deve ser o foto das discussões. "A distinção entre atividade-meio e atividade-fim está se tornando cada vez menos relevante no processo produtivo. A produção moderna é realizada em forma de cadeias produtivas, pois ninguém é capaz de fazer tudo sozinho", afirmou.
Para Chahad, o próprio governo, que é crítico ao projeto, é um dos principais agentes da terceirização. "Como hoje, de fato, terceirizar significa precarizar, então o próprio governo promove esta deterioração", diz, citando amplos setores do Executivo, do Legislativo e do Judiciário. Segundo ele, o governo petista não enxerga que a realidade mudou e que, atualmente, o setor de bens e serviços emerge como principal empregador da economia brasileira. "Hoje a realidade é outra, com a emergência do terciário como maior empregador, mas o governo não quer mudar".

Fonte: http://veja.abril.com.br

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