quinta-feira, 9 de abril de 2015

Petrolão: da crise do gabinete à força do povo nas ruas.

Petrolão: da crise do gabinete à força do povo nas ruas.



Em meio a crise político-econômica que o país se encontra, e junto a queda da popularidade da presidente Dilma, o Partidos dos Trabalhadores tenta a qualquer custo salvar os empreiteiros envolvidos nas maracutaias da Petrobrás. Acelerando julgamentos e blindando os corruptos, quem estaria perto de aceitar uma delação premiada fica em uma situação confortável quando já visualizam seus respectivos julgamentos agendados no STF (Supremo Tribunal Federal).
Desta forma, o PT e sua base aliada tentam escapar das acusações feitas por donos e diretores de empreiteiras que saquearam os cofres públicos, levando a estatal à sua maior crise desde sua fundação.  A máfia de superfaturamentos milionários e (pasmem!) bilionários, chamada pela opinião publica de “Petrolão”, seria uma forma de financiar o Governo Federal com propinas e doações para campanhas, visando a perpetuação de seu projeto de poder, sendo rateadas por “merecimento” de cada ato ilícito que cada integrante da quadrilha do Petrolão cometia.
Em pronunciamento, Dilma cita que “a recuperação da Petrobras faz parte de meu governo”. Ora, se no governo petista aconteceu o maior rombo da estatal de forma orquestrada, por que a presidente somente agora tem a coragem de tentar assumir uma responsabilidade e um escândalo nutrido em sua gestão, seja como Ministra das Minas e Energia, Casa Civil, presidência do Conselho da estatal ou como Presidente da República? Quem tenta recuperar a empresa não é a presidente e muito menos o PT – e sim o Ministério Público junto a Polícia Federal na Operação Lava-Jato.
Mas o que o povo julga agora, não é apenas os rombos causados na estatal – e sim toda o malfeito que atualmente prejudica o bolso de cada contribuinte brasileiro. Nosso país é um dos países que mais cobra impostos no mundo, os verdadeiros trabalhadores estão sentindo-se prejudicados com a inflação em todos os setores, especialmente a classe mais pobre que o PT iludiu com uma campanha caluniosa. O velho discurso em ajudar a famosa “minoria”, está sendo desmitificado pela população. Estudantes que dependem do FIES para ter uma graduação não conseguem ter êxito em suas matriculas, ficando assim impossibilitados de estudar. O engodo político do lulo-petismo esta saturado, até mesmo para seu cabresto eleitoral.
Movimentos estudantis antes doutrinados pela esquerda, agora se viram contra o próprio governo, apenas alguns sindicatos que são remunerados e beneficiados de alguma forma junto ao Governo Federal marcham nas ruas do país durante a semana (em dias úteis, vale ressaltar, quando deveriam estar trabalhando). Sendo assim, demonstram que trabalhar não é seu forte, e que protestar a favor de seu partido vale mais apena do que estar labutando por uma melhoria de vida e de país para se viver.

Texto: Rômulo Maioranda Prantera
http://ormnews.com.br/coluna/romulo-maiorana-prantera/materia/brasil-mostra-a-tua-cara#.VSaL8OHVuf1

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