O governo Dilma Rousseff sofreu nesta quarta-feira, 29, uma derrota
no Senado com a aprovação do fim do sigilo nas operações de crédito do
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Apresentada pela oposição na Câmara, a mudança foi incluída na Medida
Provisória 661. A MP, que agora seguirá para a sanção da presidente
Dilma Rousseff, também autorizou o Tesouro Nacional a conceder um
empréstimo de R$ 30 bilhões ao BNDES.
O texto altera uma lei de 2009 para prever que "não poderá ser
alegado sigilo ou definidas como secretas operações de apoio do BNDES
ou de suas subsidiárias, qualquer que seja o beneficiário, direta ou
indiretamente, incluindo nações estrangeiras". Ou seja, a mudança
permite a abertura das operações do banco com países estrangeiros e com
os chamados campeões
nacionais", empresas que receberam aportes de
recursos da instituição de fomento. Originalmente, a MP foi editada com o
propósito de autorizar a União a conceder crédito ao BNDES e a destinar
superávit financeiro das fontes de recursos existentes no Tesouro
Nacional à cobertura de despesas primárias obrigatórias.
Milhares de pessoas vem se manifestando no país, mergulhado em uma
crise política e econômica, contra a gestão do Executivo e a corrupção
na Petrobras. “Compreendo as mobilizações políticas. Mas ainda estamos
muitoperto das eleições, quando se obteve uma vitória estreita. A
postura da oposição é natural, mas são poucos os que promovem uma troca
na presidência. Geraria instabilidade e seria negativo para o Brasil”,
concluiu.
Temer, presidente do PMDB e figura presente na vida política nos
últimos 30 anos, considera “impensável” a convocação de eleições
antecipadas, apesar da perda de popularidade de Rousseff.Viajo
u a
Portugal e Espanha com a intenção de transmitir segurança para as
empresas que quiserem investir no Brasil. “O ajuste econômico não está
fazendo com que o país perca. Ao contrário, permitirá continuar
crescendo.
O vice-presidente descartou um recrudescimento dos protestos que, nos
últimos meses, se espalharam pelo Brasil. “Tenho a sensação de que esses
dois momentos já passaram. Na primeira mobilização houve mais
participantes do que na segunda”, precisou. “Foi dada voz à classe
média. Começaram a exigir. Mais ética, melhor comportamento na política.
E as exigência são cada vez maiores. Por isso os movimentos sociais não
assustaram o Governo. Quase comemoramos.”
A maioria dos ministros que integram a segunda turma do Supremo Tribunal
Federal decidiu nesta terça-feira (28) libertar o dono da construtora
UTC, Ricardo Ribeiro Pessoa, apontado pelo Ministério Público Federal
como líder do cartel de empreiteiras que pagava propina para fraudar
licitações e obter contratos superfaturados na Petrobras. O terceiro e
decisivo voto a favor da liberdade do criminoso, na turma composta por
cinco ministros, foi de Gilmar Mendes. Votaram a favor, além dele, Teori
Zavascki e Dias Toffoli. Votaram contra a ministra Carmem Lúcia e Celso
de Mello. Conclusão: Gilmar Mendes, com seu voto, pode ter comprometido
da a Operação Lava Jato, abrindo a porteira para a libertação dos
outros corruptos presos.
A Secretaria-Geral da Mesa do Senado
recebeu na tarde desta quinta-feira (9) uma denúncia de crime de
responsabilidade contra o ministro José Antonio Dias Toffoli, do Supremo
Tribunal Federal (STF). Se acolhida, ela pode resultar em processo de
impeachment.
O responsável pela denúncia é o
procurador da Fazenda Nacional Matheus Faria Carneiro, que ressaltou ter
tomado a iniciativa na condição de cidadão, não em função de seu cargo.
— Vim aqui exercer um ato de cidadania,
com as prerrogativas que a Constituição me dá, buscando restabelecer o
sentimento de que os agentes públicos devem prestar contas a seus
administrados e a seus jurisdicionados. Acho que este ato pode ser o
início de um novo paradigma, de outros cidadãos fazerem o mesmo também.
Eu sou só mais um — explicou.
O gabinete do ministro Dias Toffoli não se manifestou sobre o assunto até a publicação desta reportagem.
Justificação
Carneiro argumenta que o ministro
Toffoli teria incorrido em crime de responsabilidade ao participar de
julgamentos em que deveria ter declarado suspeição. O procurador cita o
caso específico do Banco Mercantil, onde o ministro contraiu empréstimo
em 2011. Posteriormente, Toffoli participou de julgamentos que envolviam
o banco.
— Ele foi relator e julgou ações em que
era parte o Banco Mercantil. Ao fazê-lo, julgou em estado de suspeição.
Não interessa se julgou a favor ou contra o banco, mas o fato é que não
poderia julgar. Ao julgar, incorreu em crime de responsabilidade. São
fatos objetivos e notórios, não há discricionariedade [na denúncia] —
afirmou Carneiro.
O procurador também disse esperar que o
Senado acolha a denúncia e dê andamento ao processo de investigação
contra o ministro. Para ele, a Casa tem a obrigação de levar o caso
adiante por ser parcialmente responsável pela nomeação de Toffoli – os
ministros do STF devem passar por sabatina no Senado e ter seus nomes
aprovados pelo Plenário antes de serem empossados.
— O Senado, assim como o sabatinou, tem
o dever perante a sociedade de fazer cumprir a lei, apurar os crimes
que eu denuncio e responsabilizá-lo. Não espero nenhum tipo de
justiçamento. Espero que ele tenha direito ao contraditório e à ampla
defesa.
Reação
Vice-líder do PT, o senador Paulo Rocha
(PT-PA), reconhece a legitimidade do ato da denúncia, mas disse não
acreditar que ela possa prosperar na Casa.
Neste sábado, a VEJA publicou que
o empreiteiro Léo Pinheiro, transferido da presidência da OAS para uma
cadeia em Curitiba, fez revelações suficientes para tirar de vez o sono
de Lula e estender por prazo indeterminado o sumiço do palanque
ambulante. Como ainda não se decidiu por um acordo de delação premiada, o
empresário encarcerado pode até, para socorrer o chefe e amigo,
desmentir-se em outro depoimento. Mas tal opção é de alto risco: a
demonstração de fidelidade lhe custará alguns anos de prisão em regime
fechado.
Seja qual for o caminho escolhido, o que Pinheiro já disse (e
detalhou em copiosas anotações manuscritas) basta para incorporar ao
elenco do Petrolão o protagonista que faltava. No mais cruel dos dias
para quem tem culpa no cartório, as relações promíscuas entre o
manda-chuva da OAS e o reizinho do Brasil serão escancaradas nas oito
páginas da reportagem de capa. Entre tantas histórias muito mal
contadas, a dupla esbanja afinação especialmente em três, valorizadas
pela participação de coadjuvantes que valorizam qualquer peça
político-policial.
Num episódio, o ex-presidente induz Pinheiro a presenteá-lo com a
reforma do sítio que, embora Lula o chame de seu, pertence oficialmente a
um sócio do filho Lulinha. Noutro, um emissário do pedinte vocacional
incumbe o empreiteiro de arranjar serviço e dinheiro para o marido de
Rosemary Noronha, a ex-segunda-dama que ameaçava vingar-se do abandono
com a abertura de uma assustadora caixa-preta. Mais além, o comandante
da OAS cuida de desmatar o atalho que levou Lula a virar dono de um
triplex no Guarujá.
A participação do ex-presidente no naufrágio da Petrobras ainda não
entrou na mira da Polícia Federal. O inventor do Brasil Maravilha está a
um passo do pântano sem que tenha começado a devassa das catacumbas
malcheirosas que escondem a farra das refinarias inúteis e a montagem da
diretoria infestada de ineptos e corruptos, fora o resto.
Cinquenta e sete famílias que vivem em moradias consideradas
impróprias no município de Cametá receberam nesta sexta feira, 24, o
benefício do Programa Estadual Cheque Moradia.
No ano passado, 58 famílias já foram beneficiadas em Cametá com o
programa, totalizando, nesse período, 115 atendidas com essa política de
governo no município.
O casal João e Raimunda foi um dos primeiros a chegar
ao local da entrega de Cheque Moradia. E não escondiam a felicidade
por terem sido contemplados, pois a casa onde moram há 15 anos está em
condições bem precárias. "Nossa casa é de madeira e está muito ruim.
Tivemos que forrar a frente com papelão e ainda tem risco dela desabar a
qualquer momento", relatou Raimunda.
"Ficamos demais alegres quando nos avisaram. A gente pensa que
essas coisas só acontecem com os outros, parece um sonho, mas Deus abriu
essa porta e nós acreditamos nesse programa do governo", complementou a
dona de casa, que finalmente
Maria do Carmo Medeiros, outra cametaense beneficiada com o
programa, comemorou a possibilidade de finalmente realizar o sonho de
ter uma casa boa. "Somos seis pessoas e temos que viver num espaço
pequeno. Mas temos um terreno onde vamos construir a nossa casa, graças
a essa ajuda do Cheque Moradia. Fico emocionada, porque sempre morei de
aluguel, mas eu corri atrás e agora é um sonho que eu realizo, o de ter a
minha casa. A gente sente mais conforto morando naquilo que é nosso",
desabafou.
Após a cerimônia de entrega, os beneficiários receberam todas
as orientações necessárias para utilização correta do Cheque Moradia e
assinaram o contrato emitido pela Cohab.
Na entrega desta sexta feira estiveram presentes lideranças políticas locais, técnicos da Cohab e da Casa Civil da Governadoria.
A vila do São Benedito e Vila do Carmo será atendida nas próximas entregas, tal programa atendendo ao pedido da comunidade quilombola do Moiraba.
O
personagem no topo desta página, com ar de Che Guevara playboy, se
chama Taiguara Rodrigues dos Santos. É figura conhecida na rede de
negócios de empresas brasileiras em Cuba, na África e na Europa. Até
2009, ele ganhava a vida em Santos, no litoral de São Paulo, onde se
estabelecera como pequeno empresário, dono de 50% de uma firma
especializada em fechar varandas de apartamentos. Taiguara tinha uma
rotina compatível com seus rendimentos. Seu apartamento era um quarto e
sala. Na garagem, um carro velho. A partir de 2009 a vida dele começou a
mudar para melhor - muito melhor. De pequeno empresário do ramo de
fechamento de varandas, ele se reinventou como desbravador de fronteiras
de negócios no exterior. Abriu duas empresas de engenharia e, em
questão de meses, fechou negócios em Angola. O primeiro contrato no país
africano destinava-se a construir casas pré-moldadas e tinha o valor de
1 milhão de dólares, conforme registro no Ministério das Relações
Exteriores. No segundo, de 750 000 dólares, comprometia-se a construir
uma casa de alto padrão. Até aqui o que se tem é um empreendedor
ambicioso que vislumbrou oportunidades de mudar de patamar vendendo seus
serviços em países com os quais o governo Lula estabelecera inéditos
laços de cooperação comercial. Mas a história de Taiguara é, digamos,
bem mais complexa.
Conta o advogado Rafael Campos, representante da proprietária de um
imóvel alugado por Taiguara: "Ele me falou que estava indo para a África
no vácuo das grandes empreiteiras que expandiam negócios por aquele
continente". A vida além-mar, pelo jeito, ofereceu a Taiguara grandes
dificuldades práticas. Tendo recebido o dinheiro, as obras não saíram.
Seus clientes angolanos acionaram a Justiça brasileira em busca de
reparação, o que combinou com um inferno astral em que ele teve dezenove
títulos protestados e passou 25 cheques sem fundos. Se 2009 foi de
esperança, os anos seguintes, 2010 e 2011, foram de amargura com o
fracasso na África, e Taiguara teve o desgosto adicional de ver seu nome
no Serviço de Proteção ao Crédito. Mas...
...a maré mudou, e mais tarde Taiguara reemergiu em glória. Havia
comprado uma cobertura dúplex de 255 metros quadrados em Santos, dirigia
um Land Rover Discovery de 200 000 reais e tomou gosto por viagens
pelas capitais do mundo, hospedando-se sempre em hotéis de alto luxo.
VEJA perguntou a Taiguara como ele explica a reviravolta em sua vida
empresarial. Não obteve resposta.
Taiguara é filho de Jacinto Ribeiro dos Santos, o Lambari, amigo de
Lula na juventude e irmão da primeira mulher do ex-presidente.
Funcionários do governo e executivos de empreiteiras costumam
identificá-lo como "o sobrinho do Lula". Em 2012, uma de suas empresas
de engenharia, a Exergia Brasil, foi contratada pela Odebrecht para
trabalhar na obra de ampliação e modernização da hidrelétrica de
Cambambe, em Angola. O acerto entre as partes foi formalizado no mesmo
ano em que a Odebrecht conseguiu no Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES) um financiamento para realizar esse projeto
na África. Uma coincidência, certamente. Orgulhoso, Taiguara postou
fotos das obras na hidrelétrica de Cambambe numa rede social. "E tome
água! Vamos gerar energia!", escreveu. A Odebrecht não quis informar o
valor do contrato com a Exergia Brasil, que vigorou em 2012 e 2013. Em
nota, disse que segue "padrões rigorosos de contratação de fornecedores,
levando em conta sua capacidade técnica, financeira e de execução".
Os vereadores de municípios com mais de
200 mil eleitores poderão ser escolhidos por voto distrital. A Comissão
de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou a mudança prevista no
projeto PLS 25/2015 nesta quarta-feira (22). Pela proposta do senador
José Serra (PSDB-SP), as cidades deste porte serão divididas em
distritos, em número igual ao de vagas na Câmara Municipal. Cada
distrito elegerá um vereador por maioria simples (50% dos votos mais
um). O candidato mais votado será o eleito.
O texto prevê que o partido ou coligação possa registrar apenas um
candidato por distrito e cada vereador terá um suplente. Os Tribunais
Regionais Eleitorais serão responsáveis por definir os distritos,
observando a continuidade do território e a igualdade de voto. Se não
houver apresentação de recurso para que a matéria seja examinada pelo
plenário do Senado, a proposta segue direto para a Câmara dos Deputados.
A expectativa é que a proposta seja decidida a tempo de valer para as
eleições de 2016.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados
aprovou nesta quarta-feira, 22, a admissibilidade da Proposta de Emenda à
Constituição (PEC) que limita em 20 o número de ministérios. A matéria
seguirá agora para uma comissão especial para só depois ir ao plenário.
A votação foi apertada e teve 34 votos à favor, 31 contra e nenhuma
abstenção. De autoria do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a
proposta vinha sofrendo obstrução da bancada do PT na comissão há quatro
semanas. Por acordo entre os partidos, o projeto foi o único tema da
pauta desta quarta-feira e, para agilizar a votação, não foi aberto
espaço para debate.
PMDB, DEM, PPS, PV, PSDB e Solidariedade se aliaram à favor do
projeto, alegando que a matéria não contraria a constituição e que o
Parlamento está apenas "definindo a estrutura ministerial". PSOL, PR,
PSB, PCdoB, PT, PRB, PSD e PDT encaminharam posição contra a proposta
encabeçada pelo PMDB.
Não é de hoje que Polícia Federal e Ministério Público se estranham. Uma
queda de braço ocorreu durante a discussão da Proposta de Emenda à
Constituição (PEC) 37. A medida restringiria à Polícia Federal a
atribuição de conduzir inquéritos. O MP se movimentou e conseguiu
barrá-la. Na semana passada, veio um golpe na direção contrária. A
pedido do procurador geral da República Rodrigo Janot, sete dos 26
inquéritos relacionados à Operação Lava Jato que tramitam no Supremo
Tribunal Federal foram suspensos antes que a PF pudesse colher
depoimentos agendados. Em nota publicada na noite de segunda-feira, o
presidente da Associação dos Delegados da Polícia Federal, Marcos
Leôncio Souza Ribeiro, disse repudiar "a tentativa do Ministério Público
Federal de interferir nas apurações da Polícia Federal". E poderia se
tratar do enredo de sempre não fosse a entrada em cena de outra proposta
de emenda constitucional: a PEC 412/2009, que confere autonomia
funcional e orçamentária à PF. O documento foi desengavetado no
Congresso em fevereiro, e isso pôs a pulga atrás da orelha de muitos
procuradores. "Quando o Ministério Público tem uma investigação chave
que pode ter graves consequências políticas, reaparece no Congresso uma
proposta delirante de autonomia da Polícia Federal. Qual foi o tipo de
persuasão de que eles se valeram para conseguir a ressurreição dessa
proposta?", questiona o presidente da Associação Nacional dos
Procuradores da República (ANPR), Alexandre Camanho. Combine-se o
questionamento de Camanho com as alegações do MP, segundo o qual a PF
estava ignorando o cronograma de oitivas definido pelos procuradores que
conduzem a Lava Jato - um movimento que poderia levar, lá na frente, à
anulação das investigações, especialmente em um caso que atinge pessoas
com foro privilegiado.
Os agentes da Polícia Federal (PF) de todo o país entrarão em greve de 72 horas a partir desta quarta-feira (22). A paralisação das atividades será seguida de atos públicos de protesto em frente às unidades da PF. Na
Bahia, a mobilização acontece a partir das 16h30 de quarta, em frente à
Superintendência Regional da Polícia Federal localizada na Avenida
Oscar Pontes, no bairro de Água de Meninos.
Os agentes protestam
contra a alteração na lei 9.266, assinada pela presidente Dilma
Rousseff no último dia 13, que inclui a definição de que a Polícia
Federal é parte da "estrutura básica" do Ministério da Justiça.
Foto: Divulgação
A
greve é realizada, ainda, por conta do não cumprimento do acordo
assinado com o governo federal, no final da greve de 2012, onde havia
sido prometida a modernização da carreira na PF e o reconhecimento das
atividades realizadas por todos servidores, ainda regidos por leis da
época da ditadura militar.
“A Polícia Federal está sendo destruída, enquanto a
população brasileira precisa do combate ao crime organizado e corrupção.
Estamos sendo engolidos pela burocracia. O servidor deve ser
reconhecido pelo que faz, e não pelo que está no papel. Queremos
critérios de eficiência para as chefias, independente do cargo, e o fim
da politicagem dentro da PF”, explica Jones Borges Leal, presidente da
Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef).
Jones Borges, disse à Coluna Esplanada que a recente
Medida Provisória (MP) 657 seria um afago estranho aos delegados em
meio à eleição e às investigações de corrupção no governo, sendo uma
ação decisiva para a realização da greve.
A MP beneficiou apenas o cargo de delegado, criando uma espécie de concurso para chefe no serviço público federal.
Confira na íntegra a nota:
A
MP foi editada na calada da noite e em período eleitoral, contrariando o
artigo 73, inc. V da LEI 9.504/97, e através dela, Dilma tenta
enquadrar os Agentes da Polícia Federal e sua insistência em investigar
casos de corrupção.
Para
os Agentes Federais a edição da MP 657 centraliza a direção e o poder
de todas as atividades da Polícia Federal em um só cargo, dentro de uma
carreira única constitucional composta por cinco cargos policiais
federais, o que une 90% dos servidores do DPF contra esse grave atentado
à democracia que retira a autonomia de investigação dos Agentes
Federais e dos Peritos Criminais que são responsáveis pela produção de
provas técnico-cientificas.
Essa
MP foi editada às vésperas das eleições presidenciais, coincidentemente
quando veio à tona várias investigações onde membros do mais alto
escalão do governo federal aparecem como, supostamente, envolvidos em
escândalos de corrupção, o que certamente pode influenciar no pleito
eleitoral.
A
estratégia de concentrar todo o poder do órgão em um só cargo e assim
controlar todas as investigações é semelhante a um golpe de Estado que
atinge a sociedade sorrateiramente bem como foi a PEC 37 (PEC DA
IMPUNIDADE) que era defendida pelos delegados de polícia como
instrumento de "autonomia e poder", mas que colocava a sociedade e o
Ministério Público como vítimas de um golpe antidemocrático que foi
combatido pelos Agentes Federais desde o nascedouro, e que a sociedade
acordou a tempo de ir às ruas em junho de 2013 para impedir tamanho
retrocesso defendido com "unhas e dentes" por delegados de polícia
contra a sociedade, e que hoje têm a MP 657 (MP DA IMPUNIDADE) como
espelho da PEC 37, em âmbito interno às investigações da Polícia
Federal, mas que atinge a sociedade tal qual a PEC 37.
Se
a PEC 37 colocava como algozes da sociedade os delegados de polícia na
ânsia por poder, a MP 657 (MP DA IMPUNIDADE) retoma mais um capitulo
dessa história onde de um lado estão a sociedade e todas as instituições
democráticas, e de outro estão delegados de policia defendendo
prerrogativas, e concentração de poder, em detrimento da autonomia de
investigação de todos os outros cargos da PF, o que retrocede a
instituição atualmente mais bem avaliada pela sociedade aos tempos de
controle político de todas as atividades do órgão.
E
para tentar demover o governo Dilma de tamanho retrocesso, os AGENTES
FEDERAIS da Bahia informam a população de que a partir da meia noite do
dia 22/10/2014 estarão entrando em greve geral como forma de protesto,
acreditando que a luta por uma Policia cidadã, moderna, e eficiente que
entregue uma prestação de segurança publica da forma como a população
almeja e merece, de forma rápida e consistente.
Para José Paulo Zeetano Chahad, professor da Universidade de São Paulo
(USP) e especialista em mercado de trabalho, este não deve ser o foto
das discussões. "A distinção entre atividade-meio e atividade-fim está
se tornando cada vez menos relevante no processo produtivo. A produção
moderna é realizada em forma de cadeias produtivas, pois ninguém é capaz
de fazer tudo sozinho", afirmou.
Para Chahad, o próprio governo, que é crítico ao projeto, é um dos
principais agentes da terceirização. "Como hoje, de fato, terceirizar
significa precarizar, então o próprio governo promove esta
deterioração", diz, citando amplos setores do Executivo, do Legislativo e
do Judiciário. Segundo ele, o governo petista não enxerga que a
realidade mudou e que, atualmente, o setor de bens e serviços emerge
como principal empregador da economia brasileira. "Hoje a realidade é
outra, com a emergência do terciário como maior empregador, mas o
governo não quer mudar".
No novo depoimento, Julio Camargo afirma que tinha meios de dar
suporte financeiro à Petrobras, mas em contrapartida a estatal deveria
celebrar contrato com um consórcio do qual a Toyo fazia parte. Diante da
sinalização de mudança da Petrobras desse modelo de negócio, o
executivo teria buscado ajuda de Dirceu. O ex-ministro disse, segundo o
relato de Camargo, "ter feito gestão junto a Gabrielli no sentido de
entender por qual razão a Petrobras havia mudado a sistemática".
Ele declara que doou valores ao PT, mas destaca que nunca ofereceu
vantagens "devidas ou indevidas" a José Dirceu. O executivo lembra ter
dado apenas um uísque e um vinho ao ex-ministro, o último como presente
em um aniversário. Apesar disso, Camargo diz ter autorizado viagens de
Dirceu em seu avião em "várias oportunidades", mas não se lembra de o
petista ter feito menção a ninguém da Petrobras nas viagens.
O advogado de José Dirceu nas investigações relativas à Lava Jato,
Roberto Podval, afirmou que o depoimento de Camargo aponta que nenhum
negócio foi firmado. Podval diz ainda "não ver ilicitude" no caso, uma
vez que Dirceu não estava mais no governo e possui empresa de
consultoria.
No governo, havia uma preocupação em
triplicar as verbas
do fundo partidário num momento de forte ajuste
fiscal. Por isso, a reação palaciana de justificar que a decisão da
presidente Dilma simplesmente atendeu um pedido da maioria dos partidos,
inclusive das legendas da oposição.
O aumento do fundo partidário foi apresentado pelo relator do
Orçamento, senador Romero Jucá (PMDB-RR), depois que a arrecadação de
recursos privados para as siglas ficou inviabilizada com os
desdobramentos da Operação Lava Jato, da Polícia Federal.
O detalhamento da sanção presidencial do
Orçamento será divulgado nesta quarta-feira pelo ministro Nelson
Barbosa, do Planejamento. Há um debate interno de que o valor do
contingenciamento ficará entre R$ 60 bi e R$ 80 bi. Segundo Jucá, há
condições do valor do contingenciamento ficar mais perto dos R$ 70
bilhões.
Isso porque, segundo ele, o governo já incrementou a receita com
cerca de R$ 26 bilhões com o aumento do IOF, do PIS/Cofins e da Cide
entre outros.
A
entrega da Medalha da Inconfidência, honraria mais importante de Minas
Gerais, ao líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) João
Pedro Stédile foi alvo de protestos nesta terça-feira no Estado. Houve
atos de repúdio à iniciativa do governador Fernando Pimentel (PT) na
cidade histórica de Ouro Preto, local do evento, e em Belo Horizonte,
capital mineira. Pela manhã, grupos que protestaram contra o governo
Dilma Rousseff e a corrupção nos dias 15 de março e 12 de abril, entre
eles o movimento Vem Pra Rua, fizeram um enforcamento simbólico, com uma
corda vermelha, de uma estátua do inconfidente Joaquim José da Silva
Xavier, o Tiradentes, mártir do movimento rebelde no Brasil-Colônia e
herói nacional. Em Ouro Preto, houve um apitaço e um panelaço durante a
condecoração de Stédile, do presidente do Supremo Tribunal Federal,
ministro Ricardo Lewandowski, e do Advogado-Geral da União, Luís Inácio
Adams, entre outros. Havia faixas em apoio ao juiz federal Sérgio Moro,
responsável pela Operação Lava Jato. A cerimônia é um tradicional
momento de manifestações políticas e reuniu também professores da rede
estadual insatisfeitos com o governador Fernando Pimentel (PT). Mais de
cem servidores, vestidos com camisas pretas e bonés da Central Única dos
Trabalhadores (CUT), circularam ao redor da área fechada para a
condecoração na Praça Tiradentes. Eles reclamaram do piso salarial dos
professores e gritaram "Pimentel traidor". (Felipe Frazão, de São Paulo)
O que vai acontecer quando o povo brasileiro, verde e amarelo for
acampar na frente do congresso e ocupar Brasília? Lá estará certamente,
além dos militantes governistas, Lulo/Dilmistas, a Força Nacional
Bolivariana Brasileira e demais cupinchas para descer a lenha em quem
paga seus impostos e só quer um país melhor? Todos esperam que não e que
tanto o Congresso quanto as Forças Armadas estejam ligados no que vai
começar a acontecer após o dia 21/04 em todo o Brasil.
Ainda, um dado curioso sobre os 'manifestantes' Dilmistas que acampam
na frente do Congresso, segundo Eduardo Cunha (PMDB), presidente da
Câmara, a maioria é recrutado pelo PT e PCdoB nos arredores de Brasília
ao custo de R$ 45 Reais por dia. Reveja Aqui.
Não se esqueçam que MST, FNL, CUT e outros levam juntos as
bandeirolas da "Reforma Política" do PT e que mantém o sistema podre, e a
do tal "Plebiscito da Constituinte" - Reveja Aqui. SEM UMA PRESSÃO MAIOR, NADA MUDA
A maioria dos manifestantes são claros em seus comentários nas redes
sociais: sem suor, sangue e lágrimas, algumas prisões, nada muda. Diz a
maioria. A pressão a ser exercida pelo povo verde e amarelo após o dia
21/04 em todo o Brasil se acumulando gradativamente e se concentrando em
Brasília, com movimentos paralelos por quase todas as cidades só terá
um fim: ou muda ou vai ter guerra civil. Dizem vários dos internautas
que participam dos manifestos. A própria militância petista está rachada
e não acredita mais nas promessas do governo, exceto por meia dúzia de
diretores sindicais, do MST, CUT, UNE FNL (Como nas fotos) e outros. ACAMPAMENTO DOS MILITANTES GOVERNISTAS - (MANDARAM O FNL, 'TERCEIRIZADO DO MST, PARA FAZER FRENTE EM DF?)
***Integrantes
da Frente Nacional de Luta (FNL), do Tal Zé Rainha e 'lideranças'
indígenas estão acampados no gramado do Congresso Nacional, na área
central de Brasília, desde terça-feira (14) em protesto por reforma
agrária e demarcação de terras indígenas e quilombolas.
De acordo com a Polícia Militar, havia quase 2 mil militantes no local.
A operação petista para abafar o escândalo do Petrolão e sua repercussão
perante o governo Dilma e a base aliada no Congresso Nacional já entrou
na sua segunda fase. Depois de se considerarem vitoriosos na invasão a
Assembleia Legislativa, agora partem para a desqualificação pura e
simples do juiz federal Sergio Moro, o paranaense que coordena a
Operação Lava-Jato, mandou prender mais de 40 empreiteiros, doleiros e
ex-diretores da Petrobras, já condenou alguns e outros ainda estão para
fazer a delação premiada, entregando mais políticos ligados ao petismo.
A desqualificação corre solta nas redes sociais, principalmente no
Facebook e Twitter, patrocinada pela 'militância' e por lideranças
petistas. "Primo de Sergio Moro financiou campanha do tucano Beto
Richa", "Sergio Moro é casado com advogada do PSB", "juiz e deputado do
PSDB em conluio", "mulher de Moro trabalha para o PSDB", "Sergio Moro
afronta decisão de Teori Zavascki".
Todas as postagens foram reproduzidas por sites, portais e blogs
patrocinados pelo governo federal. O ex-deputado Dr; Rosinha (PT-PR) é
quem mais tuíta e retuíta os ataques a Moro que além do Paraná, são
postados desde Brasília, Rio Grande do Norte, Bahia, São Paulo e outros
estados.
O povo de Cametá se despediu de um esportista muito querido da região. Valeu guerreiro Gil Cametá, que você configure agora na história do esporte, do futebol cametaense. Fique com Deus.
Diante da ofensiva da oposição em busca de embasamento jurídico para
um pedido de impeachment, a presidente Dilma Rousseff decidiu reagir.
Ela ordenou que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo; o
advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, e o procurador-geral do
Banco Central dessem entrevista para contrapor o principal argumento que
passou a ser usado pelos adversários: a decisão do Tribunal de Contas
da União (TCU), que entendeu esta semana que a equipe econômica fez
manobras que descumpriram a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) nos
últimos dois anos.
A AGU entrou com um embargo no TCU para tentar mudar o voto do
ministro José Múcio Monteiro, aprovado por unanimidade na Corte,
argumentando que não houve contraditório e que a União não foi ouvida.
O ministro da Justiça classificou a tentativa da oposição como
“lamentável” e fez críticas diretas ao senador Aécio Neves (PSDB-MG. O
tucano afirmou, anteontem, que, caso seja confirmada a responsabilidade
de Dilma nas “pedaladas”, dará força ao pedido de impeachment. Para
Cardozo, Aécio está se aproveitando de um momento político e econômico
delicado. Segundo o ministro, as manobras foram legais e vêm sendo
usadas desde 2001, tanto no governo Fernando Henrique quanto no governo
Lula.
O PSDB reagiu, destacando que Cardozo estaria agindo como militante do PT:
“À beira de um ataque de nervos, o ministro da Justiça convocou mais
uma vez a imprensa para cumprir suas tarefas como militante do PT. As
graves e reiteradas denúncias que vêm sendo feitas ao seu governo não
partem da oposição, e sim do Tribunal de Contas da União e de órgãos
públicos de fiscalização que cumprem o importante papel de lembrar ao
Palácio do Planalto e ao PT que o Estado brasileiro pertence aos
brasileiros e é regido por leis que a presidente Dilma e seus ministros
precisam respeitar”.
Antes da bola rolar, nas arquibancadas, o clima para o clássico entre
Remo e Paysandu, pela partida de volta da semifinal da Copa Verde, era
de desconfiança do lado azulino e total animação do lado bicolor. Porém,
bastou o apito do árbitro para as coisas mudarem. O Leão foi melhor
durante os 90 minutos, fez 2 a 0 e conseguiu levar a decisão para o
pênaltis. Nas cobranças, os remistas tiveram 100% de aproveitamento e
garantiram a vaga na final da Copa Verde.
(Foto: Dedé Mesquita)
O
primeiro gol da partida foi marcado por Dadá, aos 40 minutos, após um
belo chute de fora da área, sem defesa para o goleiro Emerson. Na etapa
final, aos 41 minutos, os remistas fizeram o segundo com Silvio, após
rebote do goleiro Emerson. Nos pênaltis, o meia Carlinhos foi o único a
perder sua cobrança e o Leão venceu por 5 a 4.
Agora, o Leão
vai enfrentar o Cuiabá na final da Copa Verde, com o primeiro jogo sendo
no Mangueirão, em Belém, dia 29, e a grande decisão na Arena Pantanal,
no Mato Grosso, dia 6 de maio. Lembrando que o campeão da competição
ganha direito a disputar a Copa Sul-Americana 2016.
As Polícias Civil e Militar do município de Cametá, no nordeste do
Pará, capturaram Valdir Nunes dos Santos, conhecido como “Ninja Branco”.
Ele já é condenado pela Justiça do Pará a mais de 30 anos de prisão por
envolvimento em diversos roubos no estado. Ele estava na condição de
foragido. A informação foi divulgada no sábado (18).
A prisão de Valdir Santos é resultado de dois meses de investigações.
De acordo com o delegado Fernando Pereira, ele foi encontrado no bairro
da Marambaia, e já responde a diversos processos por roubo nas comarcas
de Abaetetuba, Moju e Ananindeua. Segundo os policias, o condenado
estava planejando assaltos no municípios.
O o deputado Zé Geraldo PT-PA afirmou (em discurso na última quarta-feira 15) que:
“ou reagimos contra este poder paralelo que vem trabalhando fortemente para desestabilizar nossa democracia,
orquestrado pela Rede Globo – que lembremos, já apoiou a ditadura-, por
parte de setores do Judiciário e pelos partidos derrotados na última
eleição,
ou o País pode chegar ao caos institucional”.
O deputado se referiu também ao juiz Sérgio Moro, dizendo que um juiz de primeira instância não pode mandar no país.
“Ainda mais sabendo que este mando está firmado sobre uma coalizão informal que empurra o país a um abismo sem fim”, disse.
“Sob a desculpa de investigar
atos de corrupção, uma operação sem fim vem causando prejuízos enormes
ao país, quebrando empresas, produzindo um exército de desempregados e
desfalcando dia a dia um dos nossos maiores patrimônio, a Petrobras”, completou.
Após receber uma ligação do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Na curta conversa, ouviu os parabéns e um pedido de sigilo. Fachin era o escolhido da presidenteDilma Rousseffpara a vaga no Supremo Tribunal Federal aberta com a aposentadoria do ministro Joaquim Barbosa, em julho de 2014. Fachin bateu na trave várias vezes. A bola voltava porque ele sempre foi próximo de movimentos sociais. Ele é um aguerrido defensor de direitos humanos, direitos das minorias e reforma agrária em 2006, Lula o rejeitou por considerá-lo esquerdista demais.
Ele ainda para ser ministro terá de sobreviver à sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado e ser aprovado pelos senadores em plenário. Com um Senado abertamente hostil a Dilma.
Uma linha da investigação aponta para negócio lucrativo
que Marice realizou com a OAS. Ao comprar um apartamento Bancoop da
empreiteira ela lucrou 100% em apenas um ano - adquiriu o imóvel por R$
200 mil e o vendeu um ano depois por R$ 432 mil para a própria
empreiteira.
A força-tarefa da Lava Jato vê "caráter fraudulento" na transação. Os
procuradores da República e a PF suspeitam que o negócio "serviu para
ocultar e dissimular a origem ilícita dos recursos, tratando-se de
possível vantagem indevida paga pela OAS a João Vaccari Neto".
Marice, segundo informa o pedido de prisão, "funcionava como uma
auxiliar de João Vaccari Neto para operacionalizar a propina destinada
ao Partido dos Trabalhadores". Os investigadores acreditam que a cunhada
"recebia vantagens indevidas destinadas a Vaccari".
Primeiro veio à tona o escândalo do mensalão, em 2005, que teve como um dos protagonistas o tesoureiro do partido, Delúbio Soares. Em 2013, após o julgamento do esquema, ele foi preso. O mesmo cenário se repetiu com o seu sucessor, João Vaccari Neto. Envolvido no esquema de corrupção na Petrobras, investigado na Operação Lava Jato, Vaccari foi parar na cadeia.
A estratégia era repetir o que ocorreu com Delúbio, mas Vaccari não
quis personificar os problemas. Delúbio assumiu a culpa sozinho. Disse
que arrecadava além do que era contabilizado e que fazia os repasses aos
deputados comprados pelo governo.
Com toda culpa nas costas, em 2006, ano seguinte à revelação do escândalo, ele foi expulso do partido. Em 2013, após o julgamento da ação do mensalão, que o condenou a seis anos e oito meses de prisão, Delúbio foi preso e hoje cumpre o restante da pena em casa.
Criada em 2008, a Unasul tem como objetivo de centro de estudos é articular iniciativas de capacitação de
civis e militares na área de defesa e segurança regional. O acordo foi firmado durante o governo do PT e é composta pelos países: Argentina, Brasil, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela.
O novo centro de estudos funcionará na cidade de Quito, capital do
Equador, onde fica a sede da Unasul, e será chefiado pelo brasileiro
Antônio Jorge Ramalho, assessor especial do Ministério da Defesa e
diretor do Instituto Pandiá Calógeras, ligado à pasta.
De acordo com Antônio Jorge Ramalho, a instituição "visa a formar civis e
militares que vão conduzir as políticas de Defesa" da Unasul.
A Unasul terá três órgãos deliberativos:
Conselho de Chefes de Estado e de Governo, Conselho de Ministros de
Relações Exteriores e Conselho de Delegados.
As reuniões de chefes de estados e de
governo da Unasul ocorrerão uma vez por ano. Os encontros do Conselho de
Ministros de Relações Exteriores ocorrerão semestralmente.
Outras propostas em discussão:
- Criação de um Conselho de Defesa da América do Sul;
A Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga as contas secretas no
banco HSBC na Suíça aprovou, nesta quinta-feira, requerimento de convite
ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para prestar depoimento à
comissão.
Na audiência, marcada para as comissões de Fiscalização Financeira e
Controle e de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, Cardozo
deverá falar sobre as reuniões que manteve com advogados dessas
empreiteiras. Os encontros não constavam da agenda oficial do ministro.
O advogado e professor de direito civil, Luiz Edson Fachin, teve sua
indicação para ocupar uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF)
ameaçada por uma suposta relação com o PT e com movimentos sociais.
Durante o período de escolha do substituto do ex-ministro Joaquim
Barbosa, surgiram rumores sobre a ligação do nome do advogado à Central
Única dos Trabalhadores (CUT) e ao Movimento dos Trabalhadores Rurais
Sem Terra (MST).
eu nome foi ventilado pelo então ministro - e hoje presidente da Corte -
Ricardo Lewandowski. Na ocasião, o advogado paranaense se reuniu com a
presidente Dilma Rousseff, já os peemedebistas anunciaram previamente que iriam barrar no Senado um
candidato com "digital petista". Na lista, o PMDB incluía o nome de
Fachin que conta com apoio da senadora Gleisi Hoffmann (PT) e de seu
marido, o ex-ministro Paulo Bernardo, ambos do Paraná.
Fachin tem 57 anos, é advogado especializado em direito de família, ramo
do direito civil, e faz parte do conselho executivo do Instituto
Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM). Formado pela Universidade
Federal do Paraná e mestre e doutor pela Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo (PUC-SP). Fundou em 2006 a banca Fachin Advogados
Associados, especializada em arbitragem.
Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho, é uma das principais lideranças
sindicais no Congresso. Deputado federal pelo PT desde 2003, filiou-se
em 1977 ao Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo e Diadema.
Frustrou-se, como muitos sindicalistas, com a aprovação, na última
quarta-feira 8, do texto-base do Projeto de Lei 4330/04, que libera a terceirização de trabalhadores em toda a cadeia produtiva.
Vicentinho admite, com poucas palavras, que o PT e a esquerda saíram da votação historicamente derrotados. Ele próprio padece de dupla derrota: além de assistir à flexibilização de direitos trabalhistas, viu engavetado seu
projeto que regulamentava as mesmas terceirizações. “A minha proposta
não permitia que as atividades-fim fossem terceirizadas [...] Agora pode
terceirizar até a alma.” O deputado comenta a entrada do vice Michel Temer na articulação política, isenta o governo e atribui a derrota de quarta ao perfil conservador do Congresso: “O fato é que a bancada de 80 parlamentares ligados a causas trabalhistas caiu para 50. Entraram no lugar empresários e fazendeiros”.
A Polícia Federal prendeu nesta quarta-feira o tesoureiro do PT, João
Vaccari Neto, em mais uma fase da operação Lava Jato, que investiga
esquema bilionário de corrupção envolvendo a Petrobras, empreiteiras e
partidos políticos, informou a mídia nesta quarta-feira.
Em nota, a PF informou que foram cumpridos um mandado de busca e
apreensão, um mandado de prisão preventiva, um mandado de prisão
temporária e um mandado de condução coercitiva na 12ª etapa da operação.
De acordo com veículos de comunicação, Vaccari foi preso em casa, em
São Paulo, e será levado pela PF para Curitiba, onde estão concentradas
as investigações da Lava Jato.
Vaccari responde a processo relacionado à Lava Jato sob acusação de
receber doações para o PT oriundas de propinas pagas por empreiteiras
para a obtenção de contratos com a Petrobras.
Segundo o Ministério Público Federal, o tesoureiro do PT tinha
conhecimento da origem ilícita das doações. Vaccari e o partido negam as
acusações.
Em depoimento à CPI da Petrobras na semana passada, Vaccari negou ter
tratado das finanças do partido com executivos da Petrobras
investigados no caso de corrupção na estatal, além de afirmar mais de
uma vez que não cuidou da parte financeira da campanha à reeleição da
presidente Dilma Rousseff.
O Ministério da
Cultura será o principal financiador de um museu em São Bernardo do
Campo (SP) que pretende contar a história dos trabalhadores do Grande
ABC - e que deve dar destaque às atividades do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva como líder sindical na década de 1970.
O Museu do Trabalho e do Trabalhador deve custar 18 milhões de reais -
dos quais 14,4 milhões de reais sairão do governo federal. Outros 3,6
milhões de reais serão bancados pela Prefeitura de São Bernardo. O
anúncio do início das obras será feito nesta sexta-feira, com a presença
da ministra da Cultura, Ana de Hollanda.
A economia da América Latina teria tido uma expansão de 1,3% em 2014,
de acordo com a entidade, e neste ano deve crescer apenas 0,9% segundo
sua nova projeção - 1,3 pontos percentuais a menos que a projeção
anterior, de outubro. Além disso, o FMI também prevê um aumento do risco
de recessão na região.
As perspectivas para a economia
sul-americana teriam se deteriorado ainda mais que as do resto da
América Latina, puxadas pelo desaquecimento brasileiro e pela crise
econômica da Venezuela.
Agora, as projeções do FMI para 2015 desmentem de novo a propaganda do governo do PT.
A economia mundial crescerá 3,5%, enquanto o Brasil terá queda de 1% no PIB.
Na semana passada, o FMI voltou a revisar sua previsão para a
economia brasileira para uma contração de 1% neste ano e expansão de
0,9% em 2016. Em janeiro, a sua estimativa era de um crescimento de 0,3%
em 2015 e 1,5% no ano que vem.
No caso do PIB venezuelano, o FMI prevê uma queda de 7% neste ano e de 4% em 2016.
Principal partido de oposição, o PSDB rachou sobre a
proposta de entrar formalmente com um pedido de impeachment da
presidente Dilma Rousseff. Enquanto a bancada da Câmara dos Deputados
defende que a legenda tome a frente desse debate, a do Senado é contra
levantar essa bandeira. A ideia também divide a Executiva nacional da
legenda.
Segundo um integrante da Executiva do partido, os
deputados estão “radicalizando” por sentirem mais a pressão das ruas e
temerem que outro partido de oposição assuma o protagonismo desse
movimento.
Nesta terça, ele afirmou que o PSDB ainda não tomou uma
decisão, mas estuda a possibilidade de entrar com um pedido. “Nós
estamos discutindo absolutamente todas as alternativas. Mas não existe
uma posição, até este momento pelo menos, de o PSDB de protocolar
institucionalmente o pedido de afastamento da presidente”, disse.
O Movimento Corrente do Bem, um dos principais rosto dos movimento em Belém, juntamente com outros grupos como Movimento Pará Livre, Reage Brasil e Vem Pra Rua Belém. Têm como objetivo central do atacar o desgoverno da presidente Dilma, como também os escândalos de corrupção que assolam o país. O movimento exige
rigor nas investigações das empresas envolvidas no Lava Jato, e a
investigação da presidenta Dilma, ainda que seja para confirmar que ela
não tem nada a dever ao seu papel como presidenta da República.
Pedrinho Donato uns dos coordenadores do movimento afirma que há vários pedidos, via impeachment, e já existe o desejo de que seja
investigada por crime comum no Supremo. Ninguém pede condenação, mas
investigação! Agora,
se for investigada sem privilégio, e se provar que nada aconteceu, ela
não deve ser punida. Queremos que seja investigada, simplesmente isso. Ela deve ser julgada
e investigada, pelo Supremo hoje.
João Paulo, um dos manifestante do dia 12, diz também que ela pode ser investigada sim! Existem ações de crime comum, que não são
limitadas ao mandato anterior, mas não sabe dizer o porque da blindagem. Nós
queremos tratamento igual para as pessoas. Se alguém rouba um pedaço de
pão, é investigado e punido. Por que os políticos e presidente não podem
ser investigados? conclui João.
Ana Julie, estudante se diz revoltada sobre FIES. Julia diz que não vai estudar este semestre pois não conseguiu renovar o FIES.
A CGU
(Petrobras,
mas esperou até novembro, quando as eleições já haviam acabado, para
abrir um processo contra a companhia holandesa. A informação foi
publicada nesta terça-feira (14) em uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo.
Controladoria-Geral da União) recebeu entre agosto e outubro a
denúncia de que a SBM Offshore teria pago propina para fechar contratos
com a
Para o ex-diretor da SBM e delator do esquema, Jonathan David Taylor,
com a demora, a CGU procurou evitar o impacto negativo das acusações na
campanha do PT e de Dilma Rousseff.
Já o órgão brasileiro justificou à publicação que demorou para abrir o
processo contra a empresa porque apenas em novembro teria sido possível
reunir materiais suficientes para efetivar a denúncia.
A Cidade de Cametá foi pré-selecionada para criação do curso de
medicina através de decisão do Governo Federal, que optou pelas regiões
do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, em que há menor proporção de vagas de
graduação e médicos por habitantes.
Segundo o ministro da Educação, Luiz Cláudio Costa, “o novo edital dá
seguimento à política de expansão de vagas de graduação por meio do Mais
Médicos, corrigindo assimetrias regionais no que se refere a proporção
de médicos por habitantes e selecionando cidades com condições de
atender os critérios de qualidade.”
Um homem investigado pela Polícia Civil por tráfico de drogas foi preso
em flagrante no município de Cametá, no nordeste do Pará. De acordo com
informações divulgadas nesta segunda-feira (13) pela Polícia Civil, o
suspeito é apontado como o responsável pela distribuição de drogas nos
bairros Nova Cametá, Cidade Nova e Primavera.
A Polícia Civil informou que o homem foi abordado no momento em que
comercializava entorpecentes em pontos de venda de drogas do município.
Duas pedras de óxi que seriam vendidas pelo valor de R$ 500 cada foram
apreendidas com o suspeito, segundo a Polícia, além de um aparelho
celular, dinheiro da venda de drogas e uma motocicleta utilizada para a
entrega dos entorpecentes.
Segundo informações da PM do Mato Grosso apreendeu um veículo com
aproximadamente 06 MILHÕES de reais e muitas notas de R$ 100,00! E a
princípio o dono do veículo é sobrinho do nada mais, nada menos que
Lula. O dinheiro é do “abençoado” é assim que é chamado pelo
apelido o dono do dinheiro que se chama José Silvan de Melo, tem 41 anos
e é investigado pelo DENARC de Recife por envolvimento com o tráfico
Internacional de drogas, roubos a bancos, lavagem de dinheiro e por ai
vai.
José Silvan de Melo ofereceu R$ 500 mil aos policiais para ser liberado. Ele disse que é fazendeiro e comprador de gado.
A Presidente Dilma encontrou Mark Zuckerberg, fundador
da rede social, na Cúpula das Américas, no Panamá neste final de semana, onde irá anunciar oficialmente uma parceria com o Facebook
para ampliar a inclusão digital no país, criação de um controle maior por parte do governo. Segundo Dilma é visando
ampliar o acesso à rede no Brasil.
Centenas de milhares de pessoas saíram às ruas pacificamente neste
domingo em 24 Estados e no Distrito Federal para protestar contra o
governo da presidente Dilma Rousseff e a corrupção, em atos mais
dispersos e com um número total menor de participantes em relação às
manifestações realizadas em março.
Em Belém do Pará, a Polícia Militar estima que aproximadamente 10 mil pessoas protestaram
neste domingo, no segundo dia de manifestações em âmbito nacional
contra o governo em menos de um mês. Os organizadores, porém, calcularam
a participação de 1,5 milhão de pessoas a nível nacional, segundo dados compilados pela
mídia local.
Além de pedir a saída de Dilma, os manifestantes também enalteceram o
trabalho do juiz federal Sergio Moro, responsável pelo inquérito da
operação Lava Jato, da Polícia Federal, que investiga um esquema de
corrupção envolvendo a Petrobras, empreiteiras, partidos e políticos. Gritavam também palavras de ordem contra o PT e contra a pátria educadora midiática do governo federal.
Enquanto os protestos minguavam nas ruas segundo os militantes virtuais e a fanpage do Pt, militantes do PT e
simpatizantes do governo Dilma Rousseff dominaram as redes sociais neste
domingo.
Militantes do PT fizeram um Twittaço
manifestando a sua contrariedade às manifestações deste domingo, e a
hashtag #AceitaDilmaVez já era a mais citada.
O
Palácio do Planalto disse que não comentaria os protestos deste
domingo por não ter tido muita importância, ao contrário do que ocorreu em março, quando os ministros
Miguel Rossetto, da Secretaria-Geral da Presidência, e o ministro da
Justiça, José Eduardo Cardozo, foram escalados para comentar os
protestos.
O Movimento Corrente do Bem e Pará Livre e tinham em seus slogans o pedido de "impeachment já" e "Fora Dilma".